Tinha direção de Guel Arraes e foi exibido de março de 1988 a julho de 1990. O
elenco da primeira fase do programa contava com: Cláudia Raia, cristina Pereira,
Débora Bloch, Diogo Vilela, Guilherme Karam, Louise Cardoso, Luiz Fernando
Guimarães, Marco Nanini (substituído um ano após a estréia por Pedro Paulo
Rangel), Ney Latorraca e Regina Case. Em 1990, entraram mMaria Zilda e Denise
Fraga, mas em julho o TV Pirata saiu do ar e ficou quase dois anos fora da
programação. No time de redatores só havia craques: Luis Fernando Veríssimo,
Bussunda, Cláudio Manoel, Hélio de La
Pena , Marcelo Madureira, Pedro Cardoso, Mauro Rasi, Felipe
Pinheiro, Patrícia Travassos, Vicente Pereira, Hubert, Reinaldo e Cláudio
Paiva. O programa voltou em abril de 1992, com temas específicos para cada
edição. O elenco anterior, juntaram-se Marisa Orth, Otávio Augusto e Antônio
Calloni.
Lembra Disso?
·
A
paródia da novela Roda de Fogo ganhou nome de Fogo no Rabo. Reginaldo (Luiz
Fernando Guimarães) era disputado por Penélope (Cláudia Raia), Dona Mariana
(sua secretária, vivida por Regina Case) e a noiva Natália (Débora Bloch), que
queria ter dois filhos: Cleverson Carlos e Danielle Aparecida. E toda vez que
Reginaldo aparecia, tocava ao fundo a música Como uma deusa, de Rosana.
·
Barbosa
(Ney Latorraca), pai de Natália (Débora Bloch), sempre repetia a última sílaba
pronunciada pelos interlocutores. Tempos depois, o personagem ganhou um quadro
próprio, o Barbosa nove e meia (que começava às 21:30 porque ele dormia cedo).
Mais uma vez, o velhinho meio esclerosado só fazia repetir a última palavra dos
entrevistados.
·
Um
dos personagens mais populares de Guilherme Karam era Zeca Bordoada, o
apresentador da TV Macho, paródia de TV Mulher. Ele fazia a barba com serra
elétrica, recebia em seu programa estilistas que cuspiam no chão e dizia frases
como “Macho que é macho não fala de tecido, só de pano”.
·
No
Casal telejornal, Regina Case e Luiz Fernando Guimarães Interpretavam dois
apresentadores que nunca estavam no estúdio, mas em lugares inimagináveis, como
a cozinha da própria casa.
·
Em
as presidiárias, Cláudia Raia era Tonhão, uma lésbica bem masculinizada, que
usava meia-calça na cabeça e dava em cima das outras detentas. A atriz ganhou a
personagem depois de pedir ao diretor Guel Arraes que ajudasse a acabar com a
fama de símbolo sexual.
Lembrando que as informações são retiradas do livro
Almanaque dos Anos 80 de Luiz André Alzer & Mariana Claudino, Editora
Edouro 2004.
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