terça-feira, 1 de maio de 2012

TV Pirata


Tinha direção de Guel Arraes e foi exibido de março de 1988 a julho de 1990. O elenco da primeira fase do programa contava com: Cláudia Raia, cristina Pereira, Débora Bloch, Diogo Vilela, Guilherme Karam, Louise Cardoso, Luiz Fernando Guimarães, Marco Nanini (substituído um ano após a estréia por Pedro Paulo Rangel), Ney Latorraca e Regina Case. Em 1990, entraram mMaria Zilda e Denise Fraga, mas em julho o TV Pirata saiu do ar e ficou quase dois anos fora da programação. No time de redatores só havia craques: Luis Fernando Veríssimo, Bussunda, Cláudio Manoel, Hélio de La Pena, Marcelo Madureira, Pedro Cardoso, Mauro Rasi, Felipe Pinheiro, Patrícia Travassos, Vicente Pereira, Hubert, Reinaldo e Cláudio Paiva. O programa voltou em abril de 1992, com temas específicos para cada edição. O elenco anterior, juntaram-se Marisa Orth, Otávio Augusto e Antônio Calloni.  


Lembra Disso?
·         A paródia da novela Roda de Fogo ganhou nome de Fogo no Rabo. Reginaldo (Luiz Fernando Guimarães) era disputado por Penélope (Cláudia Raia), Dona Mariana (sua secretária, vivida por Regina Case) e a noiva Natália (Débora Bloch), que queria ter dois filhos: Cleverson Carlos e Danielle Aparecida. E toda vez que Reginaldo aparecia, tocava ao fundo a música Como uma deusa, de Rosana.

·         Barbosa (Ney Latorraca), pai de Natália (Débora Bloch), sempre repetia a última sílaba pronunciada pelos interlocutores. Tempos depois, o personagem ganhou um quadro próprio, o Barbosa nove e meia (que começava às 21:30 porque ele dormia cedo). Mais uma vez, o velhinho meio esclerosado só fazia repetir a última palavra dos entrevistados.
·         Um dos personagens mais populares de Guilherme Karam era Zeca Bordoada, o apresentador da TV Macho, paródia de TV Mulher. Ele fazia a barba com serra elétrica, recebia em seu programa estilistas que cuspiam no chão e dizia frases como “Macho que é macho não fala de tecido, só de pano”.
·         No Casal telejornal, Regina Case e Luiz Fernando Guimarães Interpretavam dois apresentadores que nunca estavam no estúdio, mas em lugares inimagináveis, como a cozinha da própria casa.
·         Em as presidiárias, Cláudia Raia era Tonhão, uma lésbica bem masculinizada, que usava meia-calça na cabeça e dava em cima das outras detentas. A atriz ganhou a personagem depois de pedir ao diretor Guel Arraes que ajudasse a acabar com a fama de símbolo sexual.


Lembrando que as informações são retiradas do livro Almanaque dos Anos 80 de Luiz André Alzer & Mariana Claudino, Editora Edouro 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário